O Brasil sempre primou pela segurança, eficiência e regularidade no setor da aviação civil. No final de 2005, criou-se a Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC, em substituição ao Departamento de Aviação Civil - DAC, com função principal de regulação das atividades da aviação civil brasileira.
Nos anos de 2006 /2007 dois grandes acidentes aéreos marcaram um período que ficou conhecido como a crise aérea brasileira. Nesse ínterim, este trabalho se propõe a fazer uma revisão da literatura sobre conceitos de regulação pública e inovação, visando identificar possíveis inovações ocorridas no setor de aviação civil brasileira, que são decorrentes dos impactos da crise aérea e da criação da ANAC.
Ao final, apresentam-se dados sobre índices de regularidade, pontualidade, eficiência operacional, atrasos de voos, números de acidentes aéreos e de vítimas em acidentes aéreos, concluindo que a atuação da ANAC foi adequada para contenção da crise e que existe um indicativo de processo de inovação no que concerne à regulação com autonomia para o setor de aviação civil.
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